sexta-feira, outubro 14, 2005

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Poesia:

Teatro das horas, de André Setti
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Microafetos, de Wladimir Cazé
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Contos:

O som de nada acontecendo, de Estevão Azevedo
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Dizer adeus, de Mayrant Gallo
CONTATO: m.gallo@ig.com.br

Manual do fantasma amador, de Marcelo Benvenutti
O ovo escocês, de Marcelo Benvenutti
CONTATO: caos@cpovo.net

Kreuzwelträtsel Redux - Mundos cruzados em palavras, de Delfin
Se eu tivesse um machado, de Delfin
CONTATO: k@delfin.com.br

























sexta-feira, outubro 07, 2005

Valor Econômico, 6 de outubro de 2005

Jovens escritores lançam suas próprias editoras

Tainã Bispo
De São Paulo

Eles são jovens escritores e muitos não conseguiram publicar seus livros por editoras tradicionais. Resolveram, então, "driblar os intermediários", assumir os riscos e criar suas próprias editoras , mesmo sendo micro - editoras . Grupos, espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Salvador, estão lançando títulos pelos selos FinaFlor, K Edições, Kafka edições baratas, Casa Verde. "Resolvemos nos antecipar às poucas chances que o mercado editorial oferece a novos autores", diz Wladimir Cazé, da K Edições.

A brincadeira que começou na faculdade está rendendo frutos para a jornalista Cristiane Lisbôa e sua irmã, Fernanda Tavares. A FinaFlor está completando um ano este mês. Neste período, sete títulos já foram lançados e outros três estão a caminho. O primeiro foi "Deles e quase resto", livro de contos da própria Cristiane.

As irmãs criaram, porém, uma estratégia diferente, tanto das editoras tradicionais, quanto das companheiras Edições K e Kafka. Os títulos são lançados com uma tiragem de apenas 80 exemplares (a tiragem inicial de uma editora tradicional é de dois a três mil exemplares) e não são reimpressos. Além disso, esses livros são vendidos apenas no dia do lançamento, geralmente em bares e eventos. Os exemplares que sobram são vendidos no site.

"Essa foi a maneira de tornar os livros objetos de desejo", diz Cristiane. Para que esse desejo aflore, além da pequena tiragem, os livros da FinaFlor são feitos artesanalmente. "A defunta", do escritor e artista plástico Miranda, foi impresso em um gráfica e era protegido por uma lâmina de madeira, que reproduzia um caixão. Outro exemplo é o livro do escritor Xico Sá, "Se um cão vadio aos pés de uma mulher-abismo", cuja embalagem era uma meia de seda. A tiragem era de 80 exemplares, todos foram vendidos.

"Todos os livros são manuseados, de alguma forma, pelo escritor, já que eles enumeram e assinam os exemplares. Essa é a nossa proposta", diz a editora. Para continuar com essa "peculiaridade", Cristiane não pretende aumentar a tiragem dos títulos. As irmãs já recusaram propostas de compra e foram sondadas até por editoras tradicionais. "Estamos satisfeitas como resultado do nosso trabalho e já temos novos projetos", diz Cristiane.

A Edições K tem uma proposta diferente. Quatro jovens escritores uniram-se em 2004 e criaram a editora para publicar seus próprios livros. Hoje, o grupo tem oito pessoas e já lançou 15 títulos, sendo que cada um com tiragem inicial de 300 exemplares e possibilidade de reimpressão.
Wladimir Cazé explica que a editora funciona como uma cooperativa: há escritores de diversos locais do país e cada um se encarrega de divulgar a produção da editora em sua cidade. Nesse momento, há colaboradores em Brasília, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, entre outros. Os livros têm formato de bolso e custam R$ 5 para impressão e são vendidos a R$ 15 a unidade. "Nós mesmos bancamos os custos de impressão e somos responsáveis pela divulgação e vendas", explica Cazé.

Outra iniciativa é a Kafka Edições Baratas, criada por jovens escritores para "movimentar a cena cultural de Curitiba", lembra Paulo Sandrini. Os livros, de 24 páginas, são vendidos por R$ 5 reais. Porém, não são livros completos, mas fragmentos de um título. Sandrini explica que a editora faz livros de demonstração, os chamados `livros-demo', para divulgar a produção dos escritores e chamar a atenção das editoras tradicionais para os autores da Kafka.

Mas a maioria desses editores-escritores tem dificuldade em divulgar e vender os livros. A editora é considerada um "hobby" para alguns, já que eles não conseguem viver exclusivamente desse negócio. A maioria tem emprego fora dessa área. Muito pequenas no mercado, essas editoras conseguem visibilidade em locais alternativos. Porém, estão movimentando uma nova geração de escritores e novas idéias para o setor.

quarta-feira, outubro 05, 2005

Nesta quinta-feira, 6 de outubro, as Edições K são citadas no caderno "Negócios" do jornal "Valor Econômico", junto com outras editoras pequenas.
Outra reportagem recente sobre nós foi "Letras independentes", de Paulo Sales ("Correio da Bahia", Salvador/BA, 22 de julho), por ocasião do lançamento em Salvador.